
Mesmo após o incêndio de grande proporção que atingiu parte das instalações da empresa EFFA, no Polo Industrial de Manaus, os 126 funcionários da fábrica continuarão empregados. A garantia foi dada nesta quinta-feira (7), pelo superintendente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Bosco Saraiva, durante entrevista coletiva.
O compromisso com a manutenção dos empregos foi firmado após reunião entre representantes da Suframa, da EFFA, do Ministério do Trabalho e do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas. O foco, segundo Saraiva, é proteger os trabalhadores e dar agilidade ao processo de reconstrução da unidade fabril.
“Todos os postos de trabalho estão assegurados. A empresa já se organiza tecnicamente para remontar a linha de produção. O almoxarifado e o estoque foram preservados, o que favorece uma recuperação mais célere”, afirmou o superintendente.
Durante o período de inatividade, parte da equipe técnica será acionada para atuar na reestruturação da fábrica. Os demais funcionários permanecerão em casa, com vencimentos garantidos por um seguro trabalhista viabilizado pelo Ministério do Trabalho. De acordo com Bosco Saraiva, nenhuma demissão está prevista, e todos os direitos serão respeitados.
Na próxima segunda-feira (11), uma nova reunião entre a EFFA, o sindicato da categoria e representantes do governo federal discutirá a organização da nova rotina de trabalho, a previsão de retomada da produção e as garantias legais aos colaboradores durante o processo.
Como medida emergencial, a empresa, com apoio de uma rede local de supermercados, distribuirá cestas básicas no valor de R$ 1 mil a todos os funcionários, em ação prevista para ocorrer na terça-feira (12).
Ainda não há um levantamento oficial dos danos causados pelas chamas, que consumiram parte da estrutura da fábrica ao longo de mais de 40 horas. O laudo técnico do Corpo de Bombeiros será fundamental para balizar o início da recuperação física do empreendimento.
A atuação conjunta da Suframa, Sudam, Basa e demais instituições envolvidas busca mitigar os efeitos do sinistro, preservar os empregos e reforçar o compromisso com a continuidade das atividades industriais no polo manauara, mesmo diante de situações de crise.










