O ex-vereador Sandro Maia (DEM), cassado por unanimidade o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) por abuso de poder econômico e político, usou as redes sociais com nítido propósito de se vitimizar e num horizonte bem distante sensibilizar a opinião pública contra a decisão da justiça eleitoral.
“Meu Deus! Porque fazer o bem é tão difícil, só é perseguição, traições”, indaga Sandro Maia que, não satisfeito, usou e abusou da imagem de duas crianças, também, para falar em nome de Deus. Uma delas – um menino -, com certa dificuldade tentava dizer que “tudo vai dar certo, creia em Deus”.

O comportamento abusivo e apelativo de Sandro Maia é tão grave como aqueles praticados e que resultaram na cassação de seu mandato, ou seja, abuso de poder econômico e político. Abusar da inocência de duas criaturas inocentes independentemente do crime praticado é muito mais do que um gesto reprovável – é abjeto, nojento, asqueroso.
Depois vem com essa lenga-lenga de traição e perseguição. Papo furado. Foi cassado porque praticou crime eleitoral, simples assim. Provas incontestáveis demonstraram que utilizou o Instituto Sandro Maia para obter votos na eleição de 2020.
Maia não foi cassado por perseguição ou traição. Ele foi cassado por que abusou não só das regras do jogo democrático mas, também, de forma acintosa das autoridades eleitorais.
Além da utilização do instituto para promoção política, Maia oferecia, inclusive, cursos profissionalizantes gratuitos e assistência social ampla durante o período eleitoral com o claro propósito de influenciar o público eleitor, o que traz uma “disparidade de forças”.
O TRE manteve a decisão do juiz da 1ª Zona Eleitoral do Amazonas, Rogerio José da Costa Vieira, que em setembro passado cassou o mandato do vereador Sandro Maia por abuso de poder econômico e político.










