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Após a divulgação de um suposto vídeo íntimo com um adolescente, o deputado federal Professor Alcides Ribeiro informou que deixou o PL para se dedicar à sua defesa. Em um vídeo, publicado nas redes sociais na terça-feira (29/1), ele disse que tem sofrido ataques e perseguição política injustamente.

“Tenho sido vítima de mentiras e de ataques baseados em montagens de imagens e de vídeos falsos, criados com o uso de tecnologias sofisticadas, em uma clara tentativa de manchar a minha trajetória e honra”, diz o parlamentar.

Veja o vídeo:

Na gravação Alcides fala que a decisão não interfere em sua atuação parlamentar e que o afastamento é necessário para que ele possa se dedicar integralmente “à busca da verdade”.

“Esta decisão não significa renúncia à minha militância política. Continuo exercendo o meu mandato com a mesma seriedade de sempre, fiel à confiança dos milhares de eleitores que represento”, afirmou.

Orientação sexual

Após a exposição do caso, o deputado afirmou em nota que “tentam estabelecer uma narrativa desonesta, baseada na distorção de fatos que teriam ocorrido e que supostamente envolveriam indiretamente meu nome”.

“Deploro a utilização preconceituosa, mesquinha e criminosa de minha pública orientação sexual como arma política. Sou homossexual, não sou bandido. Bandidos são os que se levantam contra mim”, alegou o parlamentar.

Em nota, ele afirmou: “Rechaço de forma veemente o envolvimento de meu nome num cipoal de inverdades, adrede concebidas pelos que, em momento político delicadíssimo no país, embalam o circo midiático montado pela espetaculosa Operação Peneira”.

“Reconheço-me como homossexual. Sofri por toda a minha vida inúmeras formas de preconceito. A homofobia é um crime. A utilização do aparato policial para uma evidente operação midiática é crime. A tentativa de enxovalhamento da reputação de um homem honesto é crime”, ressaltou ele.

Em outubro, Alcides Ribeiro foi candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, segunda maior cidade de Goiás, e recebeu o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, filiado ao mesmo partido. Ele terminou a eleição em segundo lugar, atrás de Leandro Vilela, do MDB.

Com informações de Metrópoles.

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