A justiça eleitoral determinou, com urgência, que vídeos com informações falsas sobre o candidato a deputado federal Amom Mandel (Cidadania) que poderiam induzir o cidadão ao erro no dia das eleições, que acontecem no próximo domingo, dia 2, sejam removidos da internet.

O vídeo estava sendo compartilhado, dentre outras vertentes religiosas, por integrantes de igrejas evangélicas. Márlio Ribeiro, que se apresenta como apóstolo da Igreja Assembleia de Deus do Avivamento, foi o responsável pela autoria das notícias falsas nas redes sociais e grupos de mensagens, afirmando que Amom seria contra as práticas cristãs, dentre outras acusações sem embasamento.

“A utilização de informações sabidamente falsas e incompletas que atribuam condutas negativas aos candidatos deve ser objeto de fiscalização e repressão por parte da Justiça Eleitoral”, afirmou o juiz federal Márcio André Lopes Cavalcante.

Márlio Ribeiro e caso de homicídio

Autointitulado apóstolo, Márlio Ribeiro, que nos últimos dias começou a disparar Fake News contra Amom Mandel, já foi preso e responde na justiça por homicídio culposo, por ter atropelado um homem em 2014, na Zona Norte de Manaus. O caso aconteceu no dia 27/09/2014, por volta das 00h14 na Avenida Max Teixeira, zona Norte de Manaus.

Segundo dados públicos, o autointitulado apóstolo, guiava seu veículo nas proximidades do Supermercado Atack, supostamente em alta velocidade, quando atropelou Alex Albuquerque, que morreu na hora.

Preso, Márlio foi acusado de homicídio culposo, como determina o artigo 302 da Lei 9.503/97 que diz: “Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor: Penas detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.” Segundo o processo, para não ser encontrado, Márlio mudou várias vezes de endereço, o que fez com que o caso seguisse sem solução até o momento. O prazo de prescrição de crime está suspenso até que ele seja localizado pela justiça.

Conexões políticas

O Apóstolo se apresenta, em vídeos divulgados e posteriormente apagados no seu perfil, como cabo eleitoral de um adversário político de Amom nesse pleito. Um vereador de Manaus, que já foi alvo de críticas de Amom por utilizar em excesso o chamado “cotão” e não realizar prestações de contas complementares à da Câmara Municipal, também divulgou notícias falsas contra Amom. “Não vamos tolerar Fake News sobre nossas propostas, ideais e ações do mandato” e que o “jogo sujo dos adversários tem perna curta”.

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