A três rodadas do final do Brasileirão, os tropeços dos rivais permitiram que o Flamengo pudesse ver o título do campeonato como uma possibilidade real. Na vice-liderança da tabela, com a mesma pontuação do líder Palmeiras, o rubro-negro sob o comando de Tite adentra uma nova era, e um dos principais fatores é a melhora do sistema defensivo. A equipe sofreu apenas seis gols em nove partidas, e a média de 0,67 é a menor dentre todos os 10 técnicos do clube desde 2019.

É a primeira vez em 2023 que o Flamengo, em média, sofreu menos de um gol por partida. Os antecessores de Tite, Jorge Sampaoli e Vitor Pereira, terminaram com o número em 1,05 e 1,33, respectivamente. Só dois outros treinadores encerraram a passagem apresentando falhas defensivas e com índices relativamente altos: Rogério Ceni (1,22) e Domenec Torrent (1,5). Depois de Tite, as melhores médias são de Dorival Júnior (0,81), Jorge Jesus (0,83), Renato Gaúcho e Abel Braga (ambos com 0,86).

Com Fabrício Bruno e Leo Pereira formando a dupla principal na zaga, o Flamengo só foi vazado em três dos nove jogos de Tite no comando. As seis clean sheets foram nas vitórias sobre Cruzeiro, Vasco, Fortaleza, Palmeiras, Bragantino e América-MG. Já as equipes que conseguiram marcar gols no rubro-negro foram Grêmio e Santos, em duas vitórias de virada (3 a 2 e 2 a 1, respectivamente), além do Fluminense, no empate de 1 a 1.

Na composição com o ataque, o clube também vai bem: em média, o time de Tite marca 167% mais vezes em que é vazado. É o terceiro índice mais alto desde 2019, perdendo apenas para o Flamengo de Jorge Jesus (175%) e de Renato Gaúcho (172%). O pior número é do espanhol Domenec Torrent, que marcava apenas 17% gols a mais do que sofria. Com informações de O Globo.

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