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Responsável por balear 12 pessoas e matar três em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), Edson Fernando Crippa tinha duas armas de fogo. De acordo com fontes envolvidas na apuração do caso, são duas pistolas de modelos diferentes.

Uma delas é da marca Taurus, de calibre .380. Ela estava registrada no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), do Exército Brasileiro. Modelos da fabricante com esse calibre são encontradas no mercado com valores que giram em torno dos R$ 6 mil.

As pistolas .380 são semiautomáticas e bastante populares, principalmente entre atiradores esportivos, militares e policiais. Elas são compactas, leves e consideradas de fácil manuseio. Dessa forma, esse modelo também é bastante procurado para defesa pessoal pela facilidade de porte e ocultação em meio a outros itens pessoais. Geralmente, o pente tem de seis a oito cartuchos.

A outra pistola também é da Taurus, mas é um modelo de calibre 9mm, registrada no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). Os armamentos desse tipo podem ser automáticos. Ou seja, possuem a capacidade disparar projéteis enquanto o usuário segurar o gatilho, até o pente de munições ser esvaziado. Na internet, elas são anunciadas a partir de R$ 4 mil.

No início de 2023, o presidente Lula assinou um decreto que mudou as regras de acesso a armamentos, revogando os atos flexibilizadores instaurados durante o governo Bolsonaro. O texto suspendeu novos registros de pistolas e fuzis por caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) e retomou a restrição das pistolas 9mm. Quem já tinha o armamento, porém, conseguiu mantê-lo.

Com informações de Metrópoles.

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