O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, na manhã deste domingo (4/9), da cerimônia da troca da bandeira, que ocorre sempre aos primeiros domingos de cada mês na Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
O ato também marca a abertura da Semana da Pátria. Na ocasião, o chefe do Executivo esteve acompanhado de ministros de Estado, autoridades e militares.
A cerimônia ocorre às vésperas do feriado de 7 de Setembro — data em que o mandatário do país medirá forças frente à proximidade com as eleições. Ao longo das agendas de campanha, Bolsonaro tem convocado apoiadores a comparecerem ao que chamou de “atos em defesa da liberdade”, em Brasília e no Rio de Janeiro.
Em mais um round na disputa com o Supremo Tribunal Federal (STF) e com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o chefe do Executivo federal avisou que os atos do Dia Nacional da Independência serão para “marcar posição”.
“Não adianta protestar por liberdade quando se está preso, tem que lutar enquanto se está livre”, disse o presidente em sua tradicional live semanal, realizada na quinta-feira (1°/9).
Segundo Bolsonaro, o primeiro ato se concentrará na capital federal, às 9h. “Será um grande desfile”, resumiu. De lá, o presidente segue para Copacabana, no Rio de Janeiro. “Um evento para marcar posição”, enfatizou durante a transmissão.
O chefe do Executivo ainda indicou a possibilidade de uma motociata no Rio. O presidente disse que vai “conversar” com “motociclistas que voluntariamente vão estar no Aterro do Flamengo”. “Teremos dezenas de milhares de motociclistas”, previu.
Bolsonaro também chamou de “covardia” associar os eventos a “atos antidemocráticos”. “Isso não é ato antidemocrático. Se alguém for querer acusar de ato antidemocrático, eu quero pagar para fazer parte do processo depois de ato antidemocrático. Para deixar bem claro. Ficam fazendo covardia com pessoas inocentes por aí”, criticou.