A cantora Astrud Gilberto em festival de jazz em julho de 1982 - P. STOLK / ANP / AFP

A morte da cantora Astrud Gilberto aos 83 anos causou comoção e repercute nos principais jornais do exterior.

O espanhol El País afirma que a cantora foi uma das principais representantes da bossa nova e uma das responsáveis pela internacionalização do gênero.

O jornal inglês The Guardian escreveu que a interpretação de Astrud de “Garota de Ipanema” se tornou a versão mais conhecida da música. O mesmo disse o jornal britânico The Independent.

“A faixa se tornou um sucesso global, vendendo mais de cinco milhões de cópias em todo o mundo e impulsionando o perfil da bossa nova internacionalmente”, escreveu o veículo.

No obituário da cantora, a BBC inglesa afirmou que Astrud foi uma das maiores estrelas brasileiras durante os anos 1960 e 1970.

“O legado de sua primeira gravação [de “Garota de Ipanema”] continua vivo. Cantores como Frank Sinatra, Madonna, Amy Winehouse e Nat King Cole fizeram suas próprias interpretações da performance de Astrud.”

Já o jornal italiano Il Messaggero se referiu à cantora como uma das grandes protagonistas da era de ouro da bossa nova.

Nascida em Salvador, em 29 de março de 1940, Astrud Evangelina Weinert foi casada com João Gilberto entre 1959 e 1964, quando começou a cantar.

Assim como Tom Jobim, ela é uma das artistas presentes em “Getz/Gilberto”, álbum que marcou a aproximação da bossa nova com o jazz e também a entrada do gênero brasileiro no mercado americano.

Naquele ano, o álbum “Getz/Gilberto”, parceria do músico americano com João Gilberto, ganhou o prêmio de disco do ano, e Astrud foi indicada na categoria de artista revelação —a mesma de Anitta este ano.

Com informações da Folha de São Paulo

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