A ativista sueca Greta Thunberg foi detida nesta terça (17) durante protestos sobre a emergência climática em Lützerath, pequena cidade no oeste da Alemanha. Outros manifestantes que a acompanhavam também foram levados pela polícia.
Greta protestava contra a expansão de uma mina de carvão no local, que já registrou outros confrontos entre manifestantes e a polícia. Ela foi levada por três policiais e segurada pelo braço, após sentar no entorno da mina, e depois escoltada até uma viatura.
Lützerath, na província de Renânia do Norte-Westfália, começou a chamar a atenção de ambientalistas há cerca de dois anos, após o surgimento de rumores de que o local seria destruído para permitir a exploração de linhito, uma forma inferior do mineral fóssil chamada de “carvão marrom” em alemão.
Em outubro, o governo anunciou que a área tinha sido vendida à RWE, maior empresa de energia do país. A justificativa estatal foi de que ela necessitava de combustível fóssil para compensar a falta de gás russo em meio à crise energética provocada pela Guerra da Ucrânia. Com informações de Folha de São Paulo.