Foto: Ana Branco/ Agência O Globo

Depois de resultados frustrantes no ano passado, a Black Friday deve movimentar R$ 4,64 bilhões e chegar ao maior faturamento desde que a data tradicional do mercado consumidor americano foi incorporada ao calendário do comércio nacional, em 2010. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), descontada a inflação, o crescimento está estimado em 4,3% em 2023.

Neste ano, o consumidor também pretende comprar produtos de maior valor, como eletroeletrônicos e itens de utilidades domésticas (R$ 1,28 bilhão), além de móveis e eletrodomésticos (R$ 1,05 bilhão). Essas duas categorias, juntas, respondem por cerca de metade do faturamento estimado.

consumidor em comprar na data. Em primeiro lugar, o arrefecimento da inflação. Depois, a queda na taxa de juros.

Menos endividado, com muita gente reabilitada para o crédito pelo programa Desenrola Brasil, e com maior acesso a financiamento, o brasileiro está mais disposto a gastar com bens duráveis.

Fábio Bentes, economista da CNC, afirma que o levantamento indica ainda que o Natal de 2023 será melhor para o comércio, com aumento de 5,6% nas vendas, maior apenas do que a taxa de crescimento de 2013.

— As condições de consumo melhoraram. Em 2022, tínhamos taxas de juros altas e a taxa de câmbio também estava pesando muito — diz.

Também foi monitorada a demanda pelos dez principais produtos mais buscados pelos consumidores no e-commerce brasileiro nos últimos 30 dias. Estão em alta aparelhos de ar-condicionado (+177,3%), televisões (+88,0%) e fogões (+68,6%).

Com informações de: O Globo

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