Em entrevista exclusiva a revista VEJA, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre as reformas propostas por seu governo, a possibilidade de reeleição, os filhos, o amigo Fabrício Queiroz, o guru Olavo de Carvalho, as trapalhadas de ministros, Lula, o PT, sabotagens, tuitadas e o atentado que sofreu durante a campanha.

Em uma das respostas, explicou que as chances de disputar a reeleição estão condicionadas a “uma boa reforma política” que, entre outras medidas, enxugaria o Congresso.

Leia um trecho da entrevista:

Na campanha, o senhor se dizia contra a reeleição. O que mudou? O que eu falei é que se a gente fizer uma boa reforma política eu topo ir para o sacrifício e não disputar a reeleição. Porque um dos grandes problemas do Brasil na política é a reeleição. O cara chega ao final do primeiro mandato dele, ou ele quer continuar no poder, que lhe deu fama e prestígio, ou ele quer continuar porque se o outro, o adversário, assumir vai levantar os esqueletos que ele tem no armário. Existe isso no Brasil.

Então o meu caso é o seguinte: com uma boa reforma política, que diminuiria o número de parlamentares de 500 para 400, entre outras coisas mais, eu toparia entrar nesse bolo aí de não disputar a eleição.

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