Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL), que é candidato à reeleição, voltou a atacar a esquerda durante agenda com prefeitos, na tarde desta quarta-feira (24/8), em Betim, município de Minas Gerais. No estado mineiro, Bolsonaro deve fazer seu primeiro comício desde o início da campanha, na semana passada.

Logo no início de sua fala, o atual titular do Palácio do Planalto convidou um venezuelano para comentar a situação de sua nação de origem. Bolsonaro disse desejar que “o Brasil se transforme numa Venezuela”. O país vizinho vive um regime socialista sob o comando de Nicolás Maduro.

“Não podemos esquecer que quem fez campanha para Chávez e Maduro no passado foi o Lula, lá na Venezuela. Ele defendeu aquele regime. Certeza vez ele falou: ‘Na Venezuela pode faltar tudo, menos democracia’. É exatamente o contrário. Lá não tem democracia e falta tudo. Nós não queremos colocar o Brasil numa situação em que está a Venezuela”, pregou o presidente antes de entregar a palavra para o cidadão venezuelano, que se identificou apenas como Gregorio.

Bolsonaro tem dito que caso o seu principal adversário nas eleições deste ano, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vença a disputa pelo Palácio do Planalto, o Brasil seguirá o mesmo caminho da Venezuela e enfrentará “graves consequências” como, por exemplo, uma crise econômica.

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“O pessoal acreditou fácil na palavra do Chavez, do Maduro e na campanha do Lula, dizendo que a esquerda ia dar o paraíso para eles. Não deram o paraíso. Deram fome, miséria, violência e desgraça. E o fim da família, a desestruturação das famílias na Venezuela”, disse o candidato ao Planalto pelo PL.

 

7 de Setembro

No evento desta quarta, Jair Bolsonaro ainda voltou a convocar os apoiadores a participar dos atos marcados para 7 de setembro, data em que serão celebrados os 200 anos da Independência do Brasil.

O candidato à reeleição lembrou que recebeu, nessa terça-feira (23/8), em cerimônia oficial, no Palácio do Planalto, o coração de dom Pedro I. A relíquia chegou ao Brasil nessa segunda-feira (22/8). O órgão está no país como parte da comemoração dos 200 anos da independência brasileira.

“Ontem, em Brasília, recebi o coração de dom Pedro, porque temos o 7 de Setembro pela frente. Vamos comemorar 200 anos de independência. E mais, vamos também comemorar uma eternidade de liberdade para todos nós. A liberdade não tem preço. Não vamos perdê-la em uma eleição. Vamos fazer a nossa parte. Vamos lutar pelos nossos filhos, pela nossa Pátria. tenho certeza que cada um de nós saberá o que fazer no dia 2 de outubro próximo”, declarou.

Na sequência, Bolsonaro acrescentou: “Participem do 7 de setembro. O momento de nós mostrarmos para os outros que as nossas cores são verde e amarela. Que nós queremos a paz, a tranquilidade, a democracia, queremos a liberdade”.

(Metrópoles)

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