Durante o mandato, Bolsonaro duvidou da efetividade do sistema eleitoral diversas vezes e insuflou em seus apoiadores o mesmo comportamento. Depois de ser derrotado nas urnas pelo candidato petista, o PL, partido de Bolsonaro, chegou a solicitar que o resultado de urnas antigas utilizadas no segundo turno fosse desconsiderado.
A ação, porém, foi negada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes, que apontou tentativa de tumultuar o processo eleitoral sem provas concretas e multou a sigla em R$ 22,9 milhões.
No vídeo compartilhado por Bolsonaro, o procurador afirma indicar erros no sistema eleitoral brasileiro desde 1996, mas diz nunca ter recebido atenção. “Como é que você pode ter certeza de que uma imagem que um software mostra numa tela pra você é igual aquilo que saiu da sua consciência? A imagem que você vê é produzida pelo software, que não está sob seu controle, que não foi escrito por você, que não é verificado por você”, argumenta Gimenez.
O homem também defende o voto impresso, diz que Lula “não foi eleito pelo povo brasileiro” e sim “foi escolhido pelo serviço eleitoral”. Também tenta estabelecer uma relação entre a laicidade do Estado para dizer que, dessa forma, “ninguém é obrigado a confiar em servidor público”.
Com Metrópoles.