O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi às redes sociais nesta segunda-feira (7/2) para criticar um grupo de manifestantes que entrou em uma igreja em Curitiba, Paraná, para protestar pelo assassinato do congolês Moïse Kabagambe. O chefe do Executivo federal, no entanto, não comentou a morte do congolês.

“Acreditando que tomará o poder novamente, a esquerda volta a mostrar sua verdadeira face de ódio e desprezo às tradições do nosso povo”, escreveu o presidente em publicação nas redes.

“Se esses marginais não respeitam a casa de Deus, um local sagrado, e ofendem a fé de milhões de cristãos, a quem irão respeitar?”, indagou na sequência.

De acordo com Bolsonaro, os ministérios da Justiça e da Mulher, Família e Direitos Humanos foram acionados para acompanhar os casos, “de modo a garantir que os responsáveis pela invasão respondam por seus atos e que práticas como essa não ganhem proporções maiores”.

Na postagem, o chefe do Executivo ainda citou um artigo do Código Penal, que estabelece como crime “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”. A pena para a infração é de um mês a um ano, ou multa.

 

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