Wagner Meier/ Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) desembarcou no Rio de Janeiro na tarde desta quarta-feira (7/9), onde participou de novo ato político, uma motociata finalizada com discurso eleitoral na orla da praia de Copacabana, em comemoração ao Bicentenário da Independência. Mais cedo, o mandatário do país também participou do tradicional desfile cívico-militar, em Brasília, e discursou a apoiadores no fim do evento.

Comemorações em Brasília

Nas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro vinha exaltando o 7 de Setembro – data em que o mandatário do país medirá forças frente à proximidade com as eleições. Ao longo das agendas de campanha, o chefe do Executivo nacional convocou apoiadores a comparecerem ao que chamou de “atos em defesa da liberdade”, em Brasília (DF) e em Copacabana (RJ).

O presidente chegou à Esplanada dos Ministérios por volta de 8h40 desta quarta-feira, acompanhado pela primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro. Após descer do comboio presidencial, no início da avenida, o chefe do Executivo subiu no Rolls-Royce, carro oficial da Presidência da República, e foi até o palanque.

Após participar de desfile cívico-militar em comemoração ao Bicentenário da Independência, o presidente marcou presença em ato político em frente ao Congresso Nacional.

Em seu discurso, que durou aproximadamente 15 minutos, Bolsonaro afirmou que a “vontade do povo” se fará presente no primeiro turno das eleições, marcado para o próximo dia 2 de outubro.

Ele também voltou a falar de suposta “luta do bem contra o mal”. Aconselhado pela campanha, o mandatário da República não teceu críticas às urnas eletrônicas nem ao Supremo Tribunal Federal (STF), embora tenha citado a Corte.

“Muito feliz em ter ajudado chegar até vocês a verdade. Também ter mostrado para vocês que o conhecimento liberta. Hoje todos sabem quem é o Poder Executivo; todos sabem o que é a Câmara dos Deputados; todos sabem o que é o Senado Federal. E também todos sabem o que é o Supremo Tribunal Federal”, assinalou.

Bolsonaro ainda voltou a falar em “jogar dentro das quatro linhas da Constituição”. “Podem ter certeza, é obrigação de todos jogarem dentro das quatro linhas da Constituição. Com uma reeleição, nós traremos para dentro das quatro linhas todos aqueles que ousam ficar fora dela”, disse.

(Metrópoles)

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