O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta terça-feira (11/10) que, caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito titular do Palácio do Planalto, o petista não terá o apoio do Congresso Nacional para aprovar medidas de governo.

Bolsonaro e Lula vão disputar o segundo turno das eleições no dia 30 de outubro. O petista liderou o primeiro turno do pleito, com 48,43% dos votos, contra 43,20% do atual presidente.

Durante conversa com a imprensa em Santa Catarina, o chefe do Executivo federal afirmou que a próxima legislatura do Congresso será de “centro-direita”, o que, segundo ele, contribuirá para um eventual segundo mandato.

“Após o primeiro turno, a grande maioria da Câmara e do Senado passou para o ‘centro-direita’. Ou seja, o caminho está asfaltado para eu, caso eleito, aprovar com mais rapidez e efetividade as propostas para o bem do nosso Brasil. O outro lado, se chegar, não vai ter o apoio da Câmara nem do Senado”, declarou Bolsonaro.

Maior bancada no Senado

Com o resultado das eleições de 2 de outubro, o Partido Liberal, sigla do presidente, emplacou oito senadores no Parlamento brasileiro e terá a maior bancada da Casa em 2023, tendo 14 cadeiras das 81. Antes, o partido contava com seis senadores.

Entre os novos eleitos, estão: Magno Malta (ES), Wilder Morais (GO), Rogério Marinho (RN), Jaime Bagattoli (RO), Jorge Seif (SC), Marcos Pontes (SP). Os demais, Wellington Fagundes (MT) e Romário (RJ), são fruto de reeleição.

(Metrópoles)

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