“Temos previsto 11 ministros para disputar eleições. Obviamente, vamos ter ‘ministérios-tampão’. Eu tenho um profundo apreço pelo Rogério (Marcos Rogério, senador por Rondônia). Isso pode ser conversado, mas nada decidido ainda com ninguém, para evitar a ciumeira. Dia 31 de março, grande dia, é um pacotão, 11 saem e 11 entram. Da minha parte, vocês só vão saber via Diário Oficial da União”, declarou o presidente a jornalistas.
Pouco mais da metade do primeiro escalão de Bolsonaro deve deixar o governo para se candidatar nas eleições de 2022.
A lei determina que autoridades do Executivo deixem os respectivos cargos até seis meses antes do pleito, ou seja, até 31 de março do próximo ano.
Mudanças ministeriais às vésperas das eleições costumam ocorrer em todos os governos. Na maioria das vezes, esses cargos são ocupados por interinos, no geral servidores de carreira da própria pasta. As trocas provocam desfalque momentâneo e, em certa medida, esvaziam os ministérios.
O presidente da República foi ao município de Rondônia para se reunir com o presidente do Peru, Pedro Castillo. O acompanharam na agenda ministros de estado e parlamentares de Rondônia, como o senador citado, Marcos Rogério. Com informações de Metrópoles.