William Bonner foi ao seu Twitter denunciar o uso de dados de um dos seus filhos em uma fraude envolvendo o auxílio emergencial de R$ 600 dado pelo governo federal a cidadãos em risco por conta da pandemia do coronavírus.

Segundo o apresentador do Jornal Nacional, ele foi procurado por um jornal para repercutir o uso dos dados do filho em um pedido de auxílio. Bonner contou ainda que o jornal não publicou a matéria. O jornalista é pai dos trigêmeos Vinícius, Laura e Beatriz, fruto do relacionamento com Fátima Bernardes.

“Na terça, dia 19, fui informado de que o jornal Meia Hora tinha obtido documentos do suposto registro de meu filho no programa de auxílio emergencial do governo. Meu filho não pediu auxílio nenhum, não autorizou ninguém a fazer isso por ele. Mais uma fraude, obviamente”, publicou Bonner.

Nas publicações, Bonner ainda comentou que, dessa vez, o caso de fraude é mais grave do que os outros sofridos pelo filho, já que envolve dinheiro público. Apesar de Vinicius não estar no grupo de pessoas que pode ser beneficiado, o apresentador afirmou que seu auxílio foi aprovado.

“Desta vez, o que vem à tona é ainda mais grave. Pelos critérios do programa de auxílio emergencial, alguém nas condições sócio-econômicas do meu filho não tem direito aos R$ 600 da ajuda. Portanto, quem quer que viesse a usar o nome, o CPF e dados pessoais dele deveria receber como resposta ao pleito um ‘não’. Mas, pelo que vimos ao consultar o site do Dataprev, o pedido de auxílio feito por um fraudador foi aprovado”, escreveu ele.

“Quantos entre esses [pedidos] realmente fraudaram o programa? Meu filho não fraudou, é vítima e pode provar. Neste caso, o crime é contra ele, contra todos os que tiveram seus nomes indevidamente usados, e também contra todos os brasileiros, porque ataca os cofres públicos”, continuou Bonner.

Por fim, ele disse que já tomou medidas para resolver o caso: “De nossa parte, apresentaremos nova queixa-crime. Da parte dos gestores do auxílio emergencial, esperamos apuração rápida da fraude, para que se resguardem o patrimônio público e a confiança dos cidadãos nos mecanismos de controle desse programa”. As informações são de Metrópoles.

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