
O relator da Reforma Tributária, senador Eduardo Braga, em entrevista à TV Senado, foi enfático ao declarar que não aceita um Brasil de primeira e segunda classe – algo que insinua uma espécie de xenofobia regional defendida pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, a partir da criação de uma frente política em defesa do Sul e Sudeste, batizada de Cossud.
De acordo com o senador, sonhar com o retorno de um Brasil colonial faz parte da visão retrógrada de uma minoria claramente preocupada com sua sobrevivência política.
Na percepção do relator, as desigualdades regionais e econômicas precisam estar representadas na reforma tributária desde que visem o desenvolvimento do país.
Eduardo Braga declarou, também, que a reforma, sozinha, não tem o condão de, milagrosamente, acabar com as desigualdades, fazer o Brasil começar a crescer a gerar emprego e renda.
A redução das desigualdades regionais e econômicas, segundo ele, só serão reduzidas através de um conjunto de medidas – arcabouço fiscal, reforma tributária, queda de juros – capaz de fomentar o crescimento sócio econômico sustentável para o Brasil.
“A reforma precisa simplificada, equilibrada do ponto de vista federativo e neutra do ponto de vista tributário aceita”.
Entrevista completa no vídeo abaixo