Igo Estrela/Metrópoles

Preso desde dezembro de 2024 e com o julgamento iniciado na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), o general Walter Souza Braga Netto, quebrou um dente na prisão. Ele foi atendido de forma emergencial, mas o Exército pediu ao ministro Alexandre de Moraes que o general seja autorizado a passar por exames fora do quartel da Vila Militar.

As circunstâncias do incidente não foram esclarecidas.

No bojo do atendimento à fratura na coroa do dente 31, na arcada inferior, Braga Netto quer aproveitar para fazer uma série de exames. Tais como:

  • Infiltração no joelho e fisioterapia, a serem realizados no Comando da 1ª Divisão do Exército;
  • Endoscopia;
  • Ecodopler bidimensional;
  • Ressonância magnética (quadril, ombro e joelho);
  • E atendimento odontológico.

Todos são procedimentos a serem realizados em organizações militares de saúde.

Moraes recebeu o pedido e determinou que a 1ª Divisão de Exército e da Guarnição da Vila Militar, local onde Braga Netto está preso, preste informações sobre as datas, horários e endereços dos mencionados procedimentos médicos. Ainda não há resposta.

Braga Netto é réu no chamado núcleo crucial de trama golpista. O julgamento dos oito réus desse núcleo, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), começou em 2 de setembro e vai até dia 12.

Braga Netto foi preso por obstrução de justiça após a Polícia Federal apontar que o general tentou obter detalhes da delação do tenente-coronel Mauro Cid com o pai dele, o também general Mauro Lorena Cid.

A defesa de Braga Netto afirmou no plenário da Primeira Turma que o general é inocente e que os apontamentos contra ele estão em uma delação “com uma série de contradições”.

Com informações de Metrópoles.
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