O Ministério da Saúde prevê a entrega, ao longo deste mês, de cerca de 38 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus.

Das doses que tiveram a entrega atrasada, aproximadamente 4 milhões são da vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford que seriam importadas da Índia.

As doses seriam entregues já neste mês, mas não devem chegar a tempo e, portanto, tiveram o prazo adiado para abril.

Estavam previstas ainda outras 12,9 milhões de doses da vacina que seriam produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Desse total, deverão ser entregues apenas 3,8 milhões.

Nesse caso, a baixa se deve ao atraso da chegada de insumos do imunizante vindos da China.

Em nota, a Fiocruz esclareceu que o número total de doses a serem entregues ao PNI depende do cumprimento de todas as etapas iniciais de produção e requisitos de qualidade.

“Somente após os resultados dos lotes de validação e liberação pela Anvisa é que será possível precisar as datas e quantitativos a serem disponibilizados para o PNI”, esclareceu.

Além disso, o Ministério da Saúde contava com a chegada de 400 mil doses da vacina russa, a Sputnik.

No total, o governo trata da entrega de 10 milhões de doses do imunizante produzido pelo Instituto Gamaleya, a serem entregues entre abril e junho.

Por outro lado, a entrega de vacinas da Coronavac em março será maior se comparada à previsão publicada no mês passado.

Inicialmente, o governo federal informou que 18,1 milhões de doses seriam entregues neste mês. Agora, o Ministério da Saúde elevou a projeção para 22,7 milhões.

Procurado, o Ministério da Saúde não se manifestou sobre o atraso. O espaço segue aberto.

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