(Foto: Amanda Perobelli / Reuters)

O Brasil tem reduzido gradualmente sua exposição aos títulos da dívida pública dos Estados Unidos. Em 2014, o país detinha 4,2% do total de treasuries adquiridos por investidores estrangeiros. Dez anos depois, em 2024, essa participação caiu para 2,3%, de acordo com o portal BP Money. 

O Brasil seguiu a tendência de outro grande emergente: a China. Ao longo da última década, a potência asiática reduziu sua participação nos títulos da dívida dos EUA de 20,2% para 8,8%, informou a reportagem. 

Ambos os países também reduziram o volume investido em títulos americanos. No caso do Brasil, o montante recuou de US$ 256 bilhões em 2014 para US$ 202 bilhões em 2024.

O pico do investimento brasileiro em títulos da dívida dos EUA ocorreu em 2018, quando o volume superou os US$ 300 bilhões. No caso da China, a redução foi ainda mais expressiva: de US$ 1,24 trilhão em 2014 para US$ 759 bilhões em 2024 — uma queda de 39%. 

Em 2025, as incertezas provocadas pelo tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, podem ter contribuir para uma nova retração nos investimentos em títulos do Tesouro. Os investidores internacionais se afugentam à medida que aumenta a volatilidade da economia norte-americana.

Com informações de Brasil 247.

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