Priscila Ferrari, a única participante brasileira do reality Vanderpump Villa, do Star+, desistiu do programa após sofrer xenofobia. As informações são do Uol Splash. O episódio em que Priscila desiste do reality vai ao ar nesta segunda-feira (29/4). Em entrevista ao site, a ex-participante contou como ocorreu o episódio de preconceito.

“Eu comecei a me afastar e me sentir excluída quando tive uma discussão que não foi ao ar com um dos participantes [Marciano] e ele perguntou o que eu estava falando, que pelo meu sotaque, aquilo nem poderia ser chamado de inglês. E eu ouvia entre paredes os participantes fofocando sobre o meu sotaque, reclamando que eu sempre dizia que era do Brasil”.

“Falar sobre o meu país irritava eles. Eu sempre me apresentava para os hóspedes do Chateau dizendo que era brasileira e comecei a perceber que ser estrangeira incomodava os outros participantes do reality. Falavam que eu era estranha, diferente”, completou Priscila.

No reality, os participantes moram e trabalham num hotel da socialite Lisa Vanderpump. Ao fim da estadia dos primeiros hóspedes do Chateau Rosabelle, Priscila se saiu bem e foi elogiada pela empresária que comanda a equipe. A brasileira de 30 anos foi descoberta enquanto trabalhava como garçonete em Los Angeles.

“O ambiente era muito tóxico. Eu tinha meus amigos, mas durante as horas de trabalho, me sentia excluída e já não podia mais suportar a negatividade e a exclusão. Quando estava em uma roda conversando, o que eu falava algo era sempre diminuído ou não escutavam, era deixado de lado pelos participantes”, conta.

Em um dos episódios, os participantes foram questionados se alguém se sentia alvo de bullying. “Eu sabia que a pergunta era para mim e eu não queria dar para essas pessoas que estavam fazendo bullying, o que elas queriam, por isso decidi ficar quieta. Mas percebi que quanto mais quieta e distante eu ficava, mais elas se incomodavam, porque elas queriam que eu as confrontasse, mesmo sabendo que toda a conversa sempre acabava em berros. Então percebi que o melhor para mim e para a minha saúde mental era sair”.

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