Na noite deste sábado (25), a brasileira Caroline Amanda, que está realizando um intercâmbio pela África do Sul, postou uma live em seu perfil no Instagram pedindo socorro e relatando que estava sendo torturada e vítima de abuso sexual. A transmissão foi encerrada em 20 minutos e desde então não tinha havido mais contato de Caroline. 

Conhecidos da brasileira fizeram postagem nas redes sociais relatando o ocorrido e pedindo ajuda das autoridades do Brasil e da África do Sul. A empresa responsável pelo intercâmbio, a Bafrika Viagens, informou que havia acionado o Itamaraty e a Embaixada Sul Africana. 

Neste domingo (26), a agência atualizou o caso, afirmando que Caroline havia sido encontrada, mas que estava machucada, com as pernas imobilizadas e internada em um hospital. A agência também informa que Caroline está com representantes da embaixada brasileira e que tentam realizar a transferência de hospital, além de uma passagem para ela retornar ao Brasil.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, se manifestou sobre o caso nas redes sociais, informando que o ministério estava “somando esforços e fazendo tudo o que está ao nosso alcance para que se resolva da melhor maneira”. Já na manhã deste domingo, Anielle fez um novo post atualizando o caso, afirmando que Caroline não corre risco de vida, mas que está “muito machucada”. Segundo a ministra, a investigação policial segue em curso com a polícia sul-africana e delegados da Polícia Federal.

Quem é Caroline Amanda

Caroline é mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e fundadora da comunidade Yoni, que promove educação e saúde íntima de forma integrativa. Em sua conta profissional no Instagram, Carol conta com mais de 57 mil seguidores. Já em seu perfil pessoal, são mais de 21 mil.

Veja postagens realizadas sobre o desaparecimento de Caroline abaixo.

 

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