O brasileiro Jefferson Terra Pinto, de 33 anos, morreu após ter sido agredido na saída de uma casa noturna no Parque das Nações, em Lisboa, capital de Portugal, no último domingo (24/7). Agora, a família do rapaz enfrenta desafios para trazer o corpo para o Brasil.
Segundo o jornal português Diário de Notícias, o suspeito pelo assassinato foi preso em flagrante. O crime teria ocorrido por volta das 5h30 de domingo, quando Jefferson e uma outra pessoa, também de nacionalidade estrangeira, começaram a brigar. A polícia portuguesa informou que o brasileiro caiu no chão e continuou sendo agredido “com pontapés na cabeça”.
Jefferson chegou a ser socorrido no local. Contudo, não resistiu aos ferimentos e faleceu no Hospital de São José, na capital portuguesa.
Translado
A família de Jefferson enfrenta mais um desafio: trazer o corpo para o Brasil. Sem condições financeiras para o translado, familiares da vítima abriram uma vaquinha on-line para arrecadar o dinheiro. A meta é levantar R$ 30 mil e, até o momento, já foram recebidos R$ 7,4 mil.
“Infelizmente nosso grande amigo/irmão foi assassinado bem longe de nós, sem chance de defesa e sozinho em outro país, onde ele foi buscar seu sonho, teve a vida tirada pela violência e repentinamente deixou sua família (filho, mãe e esposa)”, diz o texto da vaquinha.
“Nós precisamos da ajuda de vocês para trazer o corpo dele no translado para executar o sepultamento aqui no Brasil com a mãe dele presente, e família e amigos darem o último adeus”, acrescenta.
Jefferson e a irmã, Geane Terra, de 45 anos, se mudaram para Portugal em outubro do ano passado, com o objetivo de melhorar de vida. De acordo com o Voz das Comunidades, a esposa e o filho do rapaz conseguiram, também, ir para a capital portuguesa.
Itamaraty se pronuncia
Em nota, encaminhada ao Metrópoles, o Itamaraty informou que “permanece à disposição para prestar a assistência cabível aos familiares do nacional brasileiro, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local”.
“O translado de restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família. Não há previsão regulamentar e orçamentária para o pagamento do traslado com recursos públicos.”, completa.
(Metrópoles)