
Os 16 brasileiros que estavam no norte da Faixa de Gaza abrigados em uma escola católica chegaram ao sul da região, na cidade de Rafah, fronteira com o Egito, onde aguardam liberação para deixar o solo palestino. Até o momento, o governo brasileiro não tem previsão de quando as famílias serão autorizadas a passar pela fronteira com o Egito para embarcar em um voo de repatriação ao Brasil e as negociações internacionais seguem em curso.
O grupo é predominantemente composto por mulheres e crianças. Segundo o governo brasileiro, agora eles estão em uma “casa provisória simples, aberta, e com um mínimo de conforto e segurança”. A casa, em Rafah, fica a uma curta caminhada da fronteira com o Egito e foi alugada pelo governo brasileiro.
Inicialmente, o grupo seria transportado de ônibus fretado pelo governo federal até Khan Yunis, 25 km ao sul de onde estavam os 12 brasileiros com interesse na repatriação. Bombardeios na região de Khan Yunis, pela manhã deste sábado, no entanto, alteraram os planos iniciais. O grupo foi conduzido até a casa alugada pelo governo em Rafah, onde permanecem até que haja a liberação para cruzar a fronteira.
“Ali eles ficarão aguardando tranquilamente o momento de passar, quando a fronteira se abrir. Uma enorme diferença em relação à tensão e às bombas de onde estavam até hoje pela manhã”, afirmou o embaixador Alessandro Candeas, chefe do Escritório de Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia, em declaração divulgada pelo governo brasileiro. “Graças a Deus eles estão longe da parte mais intensa dos bombardeios”, disse o embaixador. A tensão dos brasileiros quando estavam abrigados na escola católica ao norte da Faixa de Gaza, região que tem sofrido a maior parte dos bombardeios, era alta”, afirmou.







