Brian Wilson, líder dos Beach Boys, morre aos 82 anos. Foto: Reprodução/Instagram.

Brian Wilson, cofundador, vocalista e mente criativa por trás da lendária banda Beach Boys, morreu aos 82 anos. A informação foi confirmada por sua família na manhã desta quarta-feira (11), por meio de um comunicado nas redes sociais. A causa da morte não foi divulgada.

O músico havia sido diagnosticado no início de 2024 com um distúrbio neurocognitivo semelhante à demência, e, desde maio do ano passado, vivia sob tutela legal após ser considerado incapaz de cuidar de si mesmo.

“Estamos de coração partido em anunciar que nosso amado pai, Brian Wilson, faleceu. Estamos sem palavras. Por favor, respeitem nossa privacidade neste momento. Nossa família está de luto. Sabemos que compartilhamos nosso luto com o mundo”, diz a nota oficial publicada no Instagram.

Nascido em 1942, na cidade de Inglewood, Califórnia, Wilson foi um dos maiores nomes da música pop no século 20. Em 1961, ao lado dos irmãos Dennis e Carl Wilson, do primo Mike Love e do amigo Al Jardine, fundou os Beach Boys, grupo que redefiniu a música jovem americana com harmonias vocais marcantes e letras que exaltavam o estilo de vida californiano.

Entre os maiores sucessos da banda estão canções como “Wouldn’t It Be Nice”, “Kokomo”, “God Only Knows” e “Good Vibrations”, esta última considerada uma das obras-primas da música pop. A influência de Brian Wilson chegou a inspirar até os Beatles, sendo o álbum “Pet Sounds” (1966) apontado por Paul McCartney como referência direta para o clássico “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”.

Apesar do reconhecimento da crítica, “Pet Sounds” foi um fracasso comercial à época e marcou o início de um período turbulento na vida de Brian, que enfrentou severos problemas psicológicos e mergulhou em um longo recesso artístico. Seu projeto mais ambicioso, o disco “Smile”, iniciado em 1967, só foi finalizado e lançado 44 anos depois, em 2011.

Mesmo com os desafios pessoais e profissionais, Wilson seguiu carreira solo, participou de turnês, festivais e chegou a se apresentar no Brasil, em 2004. Seu legado permanece como uma das maiores contribuições à música popular mundial.

Com informações de IstoÉ

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