Silvia Izquierdo-Pool/Getty Images

O atacante flamenguista Bruno Henrique foi um dos alvos de busca e apreensão por suspeita de manipulação criminosa em um jogo do Campeonato Brasileiro do ano passado.

A medida faz parte da operação Spot-Fixing, realizada pela Coordenação de Repressão à Corrupção, da Polícia Federal (PF), e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

De acordo com o MPDFT, Bruno Henrique supostamente buscou de forma deliberada ser punido pelo árbitro com um cartão durante partida entre o Flamengo e o Santos, em 1º de novembro de 2023, no estádio Mané Garrincha.

Segundo a PF e o MPDFT, o objetivo seria possibilitar que familiares, que estavam cientes dessa intenção com antecedência, conseguissem ganhos por meio de apostas esportivas.

Segundo a súmula da partida, nos 5 minutos de acréscimo do segundo tempo, Bruno Henrique levou primeiro um cartão amarelo por golpear um adversário de maneira temerária na disputa da bola. Na sequência, recebeu o cartão vermelho por ofender o árbitro, o chamando de “merda”.

Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão contra pessoas suspeitas: incluindo um irmão, uma cunhada e um primo do jogador.

Os mandados foram cumpridos na residência de todos os investigados, incluindo a casa de Bruno Henrique, na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro (RJ), na sede única das empresas DR3 – CONSULTORIA ESPORTIVA LTDA. e da BH27 OFICIAL LTDA., que têm o atacante do Flamengo como sócio, em Lagoa Santa, e no quarto do flamenguista no Centro de Treinamento do Flamengo, o Ninho do Urubu.

As informações são da coluna Na Mira, do Metrópoles.

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