O Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas (CNPD) entrou em funcionamento, permitindo a integração de dados entre diferentes órgãos de segurança pública. O Amazonas está entre os 12 estados que já aderiram ao sistema, fortalecendo a cooperação na busca por desaparecidos em todo o país. A ferramenta é gerida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Em pronunciamento nesta quarta-feira (27/8), o deputado Sinésio Campos (PT) reforçou a importância do novo sistema como ferramenta essencial no enfrentamento à violência e violação de direitos.
“O Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas é um avanço fundamental para o Amazonas e para o Brasil. Muitas vezes, por trás de cada desaparecimento, existem crimes graves como o tráfico humano, o tráfico de órgãos e até o trabalho escravo. Agora teremos um banco de dados integrado, que vai ajudar a localizar pessoas, elucidar crimes e dar respostas às famílias que vivem o drama da ausência de seus entes queridos. É uma ferramenta de justiça, de esperança e de dignidade”, afirmou o parlamentar.
Ele destacou também que a adesão do Amazonas ao sistema permitirá que as polícias civis se comuniquem de modo rápido e preciso, otimizando as investigações e fortalecendo a rede de busca por desaparecidos.
O sistema integra diversos instrumentos previstos na lei, entre eles: Banco de informações públicas acessíveis pela internet, com fotos e características físicas das pessoas desaparecidas. O sistema também contém um banco de dados sigilosos para órgãos de segurança pública, com documentos sensíveis, como boletins de ocorrência, informações familiares e dados genéticos.
Além disso, o Ministério da Justiça tem promovido campanhas como a coleta nacional de DNA de familiares de desaparecidos, para fortalecer também o Banco Nacional de Perfis Genéticos e aumentar a capacidade de identificação por meio de análise genética.
