“A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”. Este trecho, um dos mais replicados de Grande Sertão Veredas, resume um pouco do trabalho de Guel Arraes e Jorge Furtado nos bastidores da adaptação da obra de Guimarães Rosa.

Considerado um dos filmes nacionais mais aguardados do ano, Grande Sertão é resultado de um trabalho audacioso, que começou antes mesmo da pandemia de Covid-19, e chega às telonas nesta quinta-feira (6/6), transportando a saga de Riobaldo e Diadorim para um cenário urbano e subdistópico. O sertão é retratado como um complexo de favelas, onde a guerra entre o crime e a polícia redefine os antigos conflitos dos jagunços.

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