Rafaela Felicciano/Metrópoles

Representantes da Coligação Brasil da Esperança – formada pelos partidos PT, PV, PCdob, PSol, Rede, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e Pros – se reuniram nesta quinta-feira (22/9) com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, para demonstrar preocupação com a segurança dos brasileiros e políticos durante a votação em primeiro turno. O grupo solicita a instalação de um canal de denúncias para as eleições deste ano.

A coligação que apoia a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregou ao presidente do TSE uma petição em que pede a garantia da segurança dos eleitores. Nos últimos dias, o Brasil foi palco de polarização e  divergências políticas que resultaram em fins trágicos, com violência e morte.

Integrante da campanha do petista, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que as eleições de outubro não serão “iguais às outras”, por isso a preocupação com o eleitor.

“Ao ministro [Alexandre de Moraes] expressamos nossa preocupação com o eventual aumento da violência no processo eleitoral e ao mesmo tempo externamos a necessidade do Tribunal Superior Eleitoral [TSE] garantir a todo cidadão o sagrado direito de comparecer em paz às urnas do próximo domingo, dia 2 de outubro”, disse.

Acompanhado do advogado do PT, Eugênio Aragão, Rodrigues protocolou um documento para que seja criado um canal de denúncias sobre possíveis ameaças ou agressões políticas durante os dois turnos eleitorais.

“Solicita-se a criação de canal de um específico para denúncias relacionadas a atos de intolerância e violência política acessível a todos cidadãos brasileiros, com ampla campanha nacional de divulgação e que essa ferramenta no âmbito de suas atribuições institucionais, adote as medidas administrativas cabíveis para a garantia da segurança e da paz no processo eleitoral do ano de 2022, a promover a soberania do Estado de Direito, e resguardar a integridade de eleitoras, eleitores, colaboradores da Justiça Eleitoral, autoridades públicas, candidatas e candidatos”, diz o documento.

Segundo o senador, no dia da eleição também será feito um reforço da segurança nas ruas para “garantir o exercício democrático das manifestações”.

“O ministro afirmou que deverá fazer um pronunciamento à nação, como é de praxe, com as circunstâncias do momento que nós vivemos, na véspera de eleição, no dia 2 de outubro, mobilizando os brasileiros para que compareçam com a tranquilidade necessária às urnas”, disse o senador após a reunião.

(Metrópoles)

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