Charles Garcia para divulgou nota denunciando que está sendo vítima de extorsão por parte da também advogada Adriane Magalhães (no detalhe)

O advogado Charles Garcia declarou nesta quarta-feira, 16, que registrou Boletim de Ocorrência contra  Adriane Magalhães, também, advogada, por crime de extorsão.

Segundo o advogado, Adriane tem usado uma ex-funcionária de seu escritório de trabalho para ganhar dinheiro ilicitamente e alavancar sua candidatura à vaga de desembargadora, reserva OAB-AM.

Charles Garcia declarou, ainda, que nos últimos 15 dias vem sendo ameaçado e chantageado a pagar R$ 500 mil para silenciar a ex-funcionária que o acusa de assédio e abuso sexual.

“Não cedi à extorsão e não cederei à chantagista. Resolvi enfrentar a advogada que se utiliza de uma causa nobre de defesa das mulheres para alcançar sucesso profissional e financeiro”.

Conforme o advogado, ele teria entregue à polícia cópia de gravações devidamente periciadas e transformadas em atas notariais, com a voz da advogada Adriane Magalhães, que o pressiona a fazer um acordo financeiro para impedir a divulgação de fatos que todos saberão em poucos dias serem mentirosos.

A esposa de Charles, Juliana Coimbrã, também se manifestou, alegando ter se sentido assediada e intimidada ao ser abordada por Adriane. Desconfiada da abordagem, ela decidiu gravar o diálogo, que agora também integra o material investigado.

O outro lado

Sem citar nomes em um vídeo, a advogada descreve com detalhe todo o enredo – assédio, humilhação, ameaça –  que a levou à Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher a para denunciar Charles Garcia.

Ver Nota Íntegra

Há cerca de 15 dias venho sendo vítima de extorsão por parte da advogada Adriane Magalhães, que se utiliza de uma ex-funcionária de meu escritório profissional para ganhar dinheiro ilicitamente e alavancar sua candidatura à vaga de Desembargadora reservada à OAB-AM, no Tribunal de Justiça do Amazonas, em futuro próximo.

A colega advogada atua com deslealdade profissional fabricando um escândalo sobre o qual eu e pessoas próximas a mim já vínhamos recebendo ameaças, se eu não pagasse R$-500.000,00 (meio milhão de reais), para silenciar uma suposta vítima de assédio.

Não cedi à extorsão e não cederei à chantagista. Resolvi enfrentar a advogada que se utiliza de uma causa nobre de defesa das mulheres para alcançar sucesso profissional e financeiro.

Optei por levar o caso ao conhecimento da Polícia Civil que instaurou um inquérito policial para apurar o delito de extorsão pelo qual eu e minha esposa estamos sendo vítimas.

Para colaborar com as investigações, entreguei à autoridade policial cópia de gravações devidamente periciadas e transformadas em atas notariais, com a voz da advogada Adriane Magalhães, onde pressiona a fazer um acordo financeiro (aquilo que o nosso Código Penal tipifica como EXTORSÃO), para impedir a divulgação de fatos que todos saberão em poucos dias serem mentirosos.

Aos meus amigos e colegas advogados provarei que estou sendo vítima da deslealdade profissional de uma colega, a qual, repito, busca o cargo de desembargadora tripudiando sobre a honra de outro colega.

Confio na Polícia Civil do meu estado. Confio na Justiça do Amazonas. A verdade prevalecerá.

Manaus, 16 de abril de 2025

Francisco Charles da Cunha Garcia Junior 

Artigo anteriorIpaam multa olaria em R$ 200 mil por crime ambiental em Área de Preservação Permanente no Cacau Pirêra
Próximo artigoCom mediação da Prefeitura de Manaus, greve dos rodoviários chega ao fim após dois dias de paralisação