O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, e o presidente Vladimir Putin após uma marcha militar no Dia da Vitória, em Moscou Foto: Maxim Shemetov / Reuters /

O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, anunciou nesta sexta-feira manobras surpresa da frota russa no Pacífico, em plena reaproximação com a China e em meio a tensões com o Ocidente. Por ordem do Presidente Vladimir Putin, Shoigu disse que a Frota Russa do Pacífico, sediada em Vladivostok, no Extremo Oriente do país, vai trabalhar “em breve” em exercícios de combate em zonas marítimas “próximas e distantes”.

Durante esses exercícios, essa frota treinará para “repelir ataques aéreos maciços”, “procurar e destruir submarinos”, bem como disparar torpedos, canhões e mísseis, disse Shoigu durante uma reunião com altos funcionários.

Segundo o ministro, o objetivo das manobras é “reforçar a capacidade das Forças Armadas de repelir ataques”.

O almirante Nikolai Evmenov, que comanda toda a frota russa, será o encarregado de supervisionar os exercícios, acrescentou o ministro.

O porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, afirmou que as manobras “não têm relação” com a presença da OTAN na Ásia-Pacífico, onde há tensões entre China e Estados Unidos.

— É um treinamento de rotina do exército, um desenvolvimento de nossas forças armadas, uma inspeção de sua prontidão de combate — disse ele, acrescentando que “não está planejado” no momento que Putin participe dos exercícios.

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