O Ministério Público do Trabalho (MPT) está na mira do deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) e de outros parlamentares, à exemplo do  Capitão Alberto Neto (PL-AM) da bancada amazonense. A informação do Jornal Opção, edição do dia 13, segunda-feira.

Autointitulado de “príncipe do Brasil”, o parlamentar recolheu 66 assinaturas para a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que extingue o órgão de fiscalização em todo o país.

Para tanto, ele conta com o apoio da maioria dos deputados federais de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esse último estado virou manchetes com a exploração de trabalho “análogo” à escravidão. 207 baianos estavam submetidos a serviços forçados em colheitas de uvas de famosas marcas de vinhos brasileiros (Salton, Aurora e Cooperativa Garibaldi). Todos foram libertados pela força-tarefa do MPT apoiada pela polícia.

Além dos sulistas, há apoio maciço dos parlamentares das bancadas conhecidas como sendo da Bíblia (evangélica) e da Bala (Segurança Pública).

Dentre os nomes que assinaram o requerimento estão: Coronel Ulysses (União-AC), Delegado Fabio Costa (PP-AL), Capitão Alberto Neto (PL-AM), Capitão Alden (PL-AL), Delegado Caveira (PL-PA), Cabo Gilberto Silva (PL-PB), Coronel Meira (PL-PE), Sargento Gonçalves (PL-RN), Delegado Ramagem (PL-RJ) e Pastor Marcos Feliciano (PL-SP).

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