
O vereador Carlos Bolsonaro (PL) pediu novamente ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para reagendar a visita ao pai na prisão. Moraes tinha autorizado Carlos ver o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2 de dezemebro, na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.
Carlos afirmou, em petição enviada ao STF, que não poderia comparecer. Moraes remarcou para 4 de dezembro. Agora, o filho do ex-presidente solicita, por meio de advogados, nova adequação. Carlos quer visitar o pai em um domingo, 7 de dezembro, por ser o dia de seu aniversário.
“Requer-se apenas a alteração da data para 7 de dezembro de 2025 (domingo), coincidindo com o aniversário do filho, o que reforça o caráter humanitário e a pertinência da adequação ora pleiteada”, frisaram os advogados no pedido.
A defesa alega entender que portaria específica estabelece que as visitas familiares devem ocorrer, em regra, às terças-feiras e quintas-feiras. No entanto, considera que “tal normativo administrativo não impede que, diante de circunstâncias específicas e justificadas, se autorizem exceções. A flexibilização é cabível quando presentes motivos humanitários, logísticos ou de força maior”.
Visita
- No primeiro pedido de reagendamento, Carlos Bolsonaro afirmou estar impossibilitado de comparecer no dia 2 de dezembro em razão de viagem previamente agendada para o município de Chapecó/SC.
- Moraes remarcou para o dia 4 e Carlos solicitou que possa ver o pai no dia do seu aniversário, 7 de dezembro.
A defesa alegou que “a adequação excepcional ora requerida não compromete a organização administrativa da Superintendência da Polícia Federal, tampouco afeta a segurança do estabelecimento ou acarreta qualquer prejuízo à execução da pena nos moldes já definidos”. - Bolsonaro e aliados começaram a cumprir as penas pela condenação de trama golpista em 25 de novembro, quando o Supremo Tribunal Federal publicou o trânsito em julgado da Ação Penal 2.668.
Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pela Primeira Turma do STF por liderar organização criminosa para realizar um golpe de Estado, após as eleições de 2022.
Com informações de Metrópoles.










