A ministra Cármen Lúcia encaminhou para a Procuradoria Geral da República (PGR), na terça-feira, 27, notícia-crime contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
De acordo com a ministra do Supremo Tribunal Federal, os fatos são de “gravidade incontestável e envolvem um tema de significação maior para a vida saudável do planeta, como é a questão ambiental”.
Um dos pedidos de investigação foi apresentado por Alexandre Saraiva, ex-superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, que foi exonerado na semana seguinte da denúncia.
Nas notícias-crime, Salles é acusado de dificultar a ação fiscalizadora sobre o meio ambiente, exercer advocacia administrativa e integrar organização criminosa.
Ricardo Salles é acusado de formar uma organização criminosa que beneficiava madeireiros ilegais e criava obstáculos à fiscalização da PF e do Ibama.
Segundo a denúncia, Ricardo Salles teria atuado para obstruir uma investigação que culminou em apreensão histórica de madeira ilegal.
Seriam três delitos cometidos pelo ministro: dificultar a ação fiscalizadora do poder público no meio ambiente, exercer advocacia administrativa e integrar organização criminosa. O documento diz ainda que ele “patrocina diretamente interesses privados e ilegítimos perante a administração pública”.
Veja o despacho da ministra à PGR










