A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 37ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros de Manaus), com o apoio do Conselho Tutelar, apresentou, nesta segunda-feira (10/11), em coletiva de imprensa, as prisões de uma mulher, de 42 anos, e de um homem, de 47 anos, pelos crimes de estupro e favorecimento à prostituição contra uma adolescente de 14 anos.
O delegado Paulo Mavignier, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), destacou a atuação da equipe da 37ª DIP, que conseguiu elucidar o caso e prender o casal.
“Um caso delicado naquele município que contou com uma solução brilhante da Polícia Civil, que tem atuado cada vez mais em situações de violência dentro do seio familiar”, afirmou Mavignier.
De acordo com a delegada Beatriz Andrade, as investigações tiveram início após a adolescente e sua irmã, de 16 anos, acionarem a Guarda Municipal e o Conselho Tutelar, momentos depois de terem sido expulsas de casa pela própria mãe, que chegou ao local sob efeito de bebidas alcoólicas, acompanhada do companheiro com quem vive há seis anos.
“Nesse dia, havia outras adolescentes e uma criança na casa. Em determinado momento, a vítima foi para o quarto, seguida do padrasto, que lhe ofereceu mil reais para manter relações sexuais com ela”, relatou a delegada.
Conforme o depoimento da vítima, diante da recusa, o homem partiu para agressões físicas e já havia demonstrado comportamentos inadequados em outras ocasiões.
“Ele costumava olhar de forma indevida para ela e para colegas, chegando a forçar a porta do banheiro para observá-las tomando banho”, explicou Beatriz Andrade.
Ao ser informada sobre os abusos, a mãe desacreditou da filha e omitiu-se do dever de proteção, expondo a adolescente à continuidade dos riscos e defendendo o agressor.
O casal foi preso na sexta-feira (07/11), em cumprimento de mandados de prisão preventiva, na comunidade Vila de Balbina, bairro Waimiri, em Presidente Figueiredo.
Procedimentos
Os dois responderão pelos crimes de estupro e favorecimento à prostituição e permanecerão à disposição da Justiça.
