De acordo com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PC-RS), a jovem, de 19 anos, após dar à luz no banheiro de casa no dia 13 de setembro, teria utilizado uma faca de serra para cortar o pescoço da criança.
A mulher, após assassinar a própria filha, limpou a cena do crime com água do chuveiro e ocultou o corpo da criança entre panos. Ainda segundo as autoridades, no dia seguinte, o companheiro teria colocado o corpo do bebê em um saco, dirigido até um aterro sanitário da cidade, ateado fogo no corpo e descartado em uma área de mata.
O crime chamou a atenção quando a suspeita necessitou de atendimento médico após o parto, levantando suspeitas de um possível aborto clandestino. A mulher foi transferida para o Hospital da Estrela, onde a equipe médica desconfiou da versão apresentada e acionou a polícia.
Conforme o exame pericial, a mulher não apresentou estado puerperal. Durante a investigação, o corpo do bebê, que havia nascido com vida, e a faca utilizada no crime foram encontrados e apreendidos pelas autoridades.
As investigações apontam que o crime foi motivado pelo medo que a mulher tinha de ser abandonada pelo companheiro, de 20 anos, que alegou não querer a criança durante a gestação, exigindo um aborto.
Ambos irão responder pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual, segundo a polícia. O casal, que não tinha antecedentes criminais, foi encaminhado ao sistema prisional e o caso segue sob investigação. Com informações de Metrópoles.