Reprodução/Redes Sociais

A Vara do Júri de Guarulhos (SP) da Justiça aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público e tornou réus os seis denunciados pelo assassinato do delator do PCC, Antônio Vinícius Gritzbach, ocorrida em 8 de novembro do ano passado.

Dos seis denunciados, três policiais militares já estão presos, e outras três pessoas acusadas permanecem foragidas. 

Além da execução de Gritzbach, os denunciados se tornaram réus pelo assassinato de um motorista de aplicativo, atingido no momento do crime, e por tentativa de homicídio contra duas pessoas que acabaram feridas por estilhaços dos disparos. 

Ao todo, seis pessoas foram indiciadas:

  • Emílio Carlos Congorra Castilho (“Cigarreira”): Apontado como um dos mandantes, teria ordenado a execução de Antônio Vinícius.
  • Diego dos Santos Amaral (“Didi”): Também figura como mandante e é considerado o líder e coordenador do plano criminoso, tendo Kauê do Amaral Coelho como seu principal auxiliar na execução.
  • Denis Antonio Martins: Identificado como um dos atiradores.
  • Ruan Silva Rodrigues: Apontado como o segundo atirador.
  • Fernando Genauro da Silva: Indícios apontam para sua atuação como motorista do VW/Gol utilizado pelos atiradores. Há compatibilidade entre sua aparência física e o motorista flagrado em imagens.
  • Kauê Amaral Coelho: Atuou como “olheiro” no aeroporto, monitorando a vítima e o local do crime. Era o homem de confiança dos mandantes, e sua presença no local reforçava o caráter premeditado da ação.

Apesar das denúncias apresentadas e aceitas pela Justiça, as autoridades ainda querem investigar as pistas dadas por Gritzbach antes de ser morto. Especialmente a atuação de policiais que, segundo investigadores, prestavam serviços para o PCC, e trabalhavam seguindo orientações e dos criminosos.

Relembre o caso

Vinicius Gritzbach, ex-colaborador do PCC, foi executado a tiros ao desembarcar de um voo no Aeroporto de Guarulhos. Imagens de câmeras de segurança mostram dois homens armados descendo de um veículo preto e efetuando os disparos.

Gritzbach, ao perceber o ataque, tentou fugir, mas foi atingido e morreu no local. Um carro VW Gol, com características semelhantes ao utilizado no crime, foi encontrado abandonado próximo ao aeroporto. 

Segundo apuração da CNN, Gritzbach havia delatado o envolvimento de policiais de SP com integrantes do PCC em depoimento poucos dias antes de ser assassinado. O delator também teria prometido, no acordo, entregar a “hierarquia” da operação envolvendo a facção criminosa e os policiais.

Com informações de CNN Brasil.

Artigo anteriorCristo Redentor deve ser reaberto após vistoria nesta terça-feira (18)
Próximo artigoTimes brasileiros conhecem grupos da Libertadores. Confira sorteio