O Ministério Público do Rio de Janeiro opinou ser contrário a transferência de Monique Medeiros para prisão domiciliar. A professora está presa preventivamente pela morte de seu filho, Henry Borel, de 4 anos, enquanto é julgada pelo crime no 2ª Tribunal do Júri do Rio de Janeiro.

O promotor do caso, Fábio Vieira, alega que o caso de Monique não se encaixa nas exigências legais para prisão domiciliar. Segundo o promotor, já foram tomadas medidas pela segurança da ré junto à Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio (Seap).

A mãe do menino Henry só pode ter acesso aos seus advogados e familiares cadastrados. Outras pessoas estão proibidas de terem contato com a professora. A promotoria ainda sugeriu o isolamento de Monique e a disponibilização de um local separado para ela receber visitas.

O advogado Thiago Minagé, que defende Monique, classificou como “surreal” que a promotoria ainda queira colocar Monique em isolamento, pois isso é uma punição no sistema prisional.

Defesa alega falta de segurança

Os advogados de Monique fizeram o pedido de prisão domiciliar depois que afirmaram que flagraram um advogado no parlatório da cadeia repassando informações sobre o processo a que Monique responde.

O defensor estaria repassando informações a uma detenta que seria ligada à advogada Flávia Fróes, contratada pela família do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, que também é julgado pela morte de Henry, com Monique.

“A situação de Monique está desesperadora. Não há segurança! Agora estão se valendo de detentos para ameaçar Monique – palavra dela”, afirmaram os advogados Thiago Minagé e Hugo Novais. (Metrópoles)

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