
O Ministério Público de São Paulo solicitou que o julgamento de Marcelly Peretto, Rafaela Costa e Mario Vitorino, acusados de matar o comerciante Igor Peretto um apartamento em Praia Grande, no litoral paulista, seja realizado em júri popular.
O júri popular é formado por sete pessoas aleatórias e consideradas idôneas da sociedade. Segundo a nossa Constituição, os crimes dolosos contra a vida devem ser julgados pelo tribunal do júri.
O pedido foi realizado nas alegações finais do MP-SP. “Marcelly e Rafaela concorreram diretamente para a prática do crime, em todas as suas etapas, dando incentivo e apoio moral para Mario, com quem estavam previamente ajustadas, inclusive sobre a motivação (torpe) e os meios de execução do delito (com crueldade e recurso que dificultou a defesa da vítima)”, diz o documento.
À CNN, a defesa de Igor Peretto disse que “Há indícios suficientes que os réus agiram por motivo torpe, meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima”.
Igor Peretto foi esfaqueado e morto em agosto do ano passado em um apartamento em Praia Grande, no litoral paulista. Além de Rafaela, Marcelly Peretto e Mario Vitorino da Silva, irmã e cunhado de Igor, respectivamente, também são suspeitos do crime.
Segundo as investigações, os suspeitos estiveram juntos no apartamento de Marcelly antes de Igor ser encontrado no local. Conforme o inquérito civil do caso e a denúncia do Ministério Público, o crime foi planejado, uma vez que Mário, Rafaela e Marcelly consideraram Igor um empecilho para o “triângulo amoroso”, ou seja, para o relacionamento que os três denunciados mantinham entre eles.
Veja quem é quem no caso do suposto triângulo amoroso.
Rafaela, considerada a “pivô” do crime, teria se relacionado com a irmã de Igor antes do crime. Questionada, a defesa de Marcelly afirmou que a mulher relata que estava embriagada e foi beijada a força e acariciada por Rafaela.
Após o crime, os suspeitos fugiram e tentaram ocultar evidências, mas foram presos posteriormente.
Com informações de CNN Brasil.







