
As Forças de Defesa de Israel anunciaram nesse domingo (30/11) que mataram ao menos 40 pessoas na região leste de Rafah (cidade no sul da Faixa de Gaza) nos últimos 40 dias. Segundo as forças israelenses, o objetivo dos ataques foi “desmantelar rotas de túneis subterrâneos utilizadas por terroristas e eliminá-los”.
🎥 WATCH: New Footage From the Pursuit of Hamas Terrorists
Over the past 40 days, our troops have been operating in a concentrated effort in the eastern Rafah area, with the aim of dismantling the underground tunnel routes and eliminating the terrorists hiding out within them.… pic.twitter.com/koqTe4iNvj
— Israel Defense Forces (@IDF) November 30, 2025
“Novas imagens da perseguição aos terroristas do Hamas”, diz a publicação.
O anúncio foi feito no mesmo dia em que Israel matou quatro pessoas saindo destes túneis. Israel alega que eram todos terroristas e que os eliminou com ajuda da Força Aérea Israelense.
Cessar-fogo
O cessar-fogo entre o grupo terrorista Hamas e o Estado de Israel foi assinado há quase dois meses – no dia 10 de outubro.
Anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o acordo foi mediado pelos EUA, Egito, Catar e Turquia, e previa a paralisação imediata do conflito na primeira fase.
Entretanto, o anúncio de paz não impediu mais mortes de acontecerem em Gaza. Desde o anúncio do cessar-fogo, mais de 350 palestinos foram mortos por ataques israelenses, e outros 909 ficaram feridos, segundo o Ministério da Saúde Palestino.
Fase dois do plano
Apesar do conflito continuar, mesmo após o acordo de cessar-fogo, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a fase dois do plano, no dia 17 de novembro. A aprovação recebeu 13 votos favoráveis e duas abstenções (China e Rússia).
O texto autoriza, até 2027, a entrada de força internacional de estabilização, responsável por garantir segurança, supervisionar fronteiras, coordenar ajuda humanitária e conduzir o processo de desmilitarização do território.
O Conselho de Segurança da ONU contém 15 membros, sendo 5 permanentes e 10 não-permanentes. Os membros permanentes são China, Rússia, EUA, Reino Unido e França. Os atuais membros não permanentes são Argélia, Dinamarca, Grécia, Guiana, Paquistão, Panamá, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia e Somália.










