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A menopausa marca uma fase de mudanças na vida da mulher. Geralmente entre os 45 e 55 anos, começam as alterações hormonais do climatério, que podem desencadear sintomas como as ondas de calor (fogachos) e suores noturnos. A sálvia, uma planta comum na medicina tradicional, é estudada como uma opção natural para aliviar esses desconfortos.

A planta Salvia officinalis tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que auxiliam no bem-estar geral durante essa fase. Estudos indicam que compostos bioativos dela, como flavonoidesm fitoestrógenos, polifenóis e óleos essenciais, podem contribuir para a regulação hormonal.

“Os fitoestrógenos são substâncias naturais com estrutura semelhante ao estrogênio, podendo ajudar a equilibrar os níveis hormonais e reduzir sintomas como os fogachos”, explica a nutricionista Ana Lúcia Hoefel, professora dos cursos de Nutrição e Gastronomia da FSG Centro Universitário.

A menopausa é caracteizada pelo desquilíbrio hormonal no organismo das mulheres – Getty Images
Média de idade da mulher entrar na menopausa no Brasil é 48 anos; mas somente metade delas faz tratamento – BSIP/UIG/Getty Images

A nutricionista Natália Garcia, que atende em São Paulo, acrescenta que a sálvia pode ajudar também na regulação da glicemia e da pressão arterial, fatores importantes na saúde da mulher na pós-menopausa.

Natália indica o consumo diário de uma a três xícaras do chá, dependendo do objetivo desejado. “Para aliviar os sintomas da menopausa (fogachos e sudorese noturna), beba uma xícara à noite antes de dormir”, aconselha.

Como preparar chá de sálvia

Ingredientes:

  • 1 colher de chá (2g) de folhas secas ou 5 g de folhas frescas;
  • 200 ml de água.

Modo de preparo:
Despeje a água quente sobre as folhas e deixe em infusão por três a cinco minutos. Coe e beba em seguida.

Contraindicações

Apesar dos benefícios à saúde, o consumo de chá de sálvia deve ser feito com cautela. Segundo a nutricionista Ana Lúcia Hoefel, em altas quantidades, a bebida pode causar efeitos adversos como tontura e irritação gastrointestinal.

Mulheres grávidas e lactantes devem evitar o chá, assim como pessoas com histórico de convulsões ou doenças renais. “Sempre é indicado buscar orientação profissional antes de introduzir qualquer fitoterápico na rotina”, orienta.

Com informações de Metrópoles

 

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