O grupo Globo anda enfrentando algumas dificuldades em controlar seus jornalistas nas redes sociais. Isso porque a emissora mantém uma política rígida quando o assunto é a exposição em massa de seus funcionários de comunicação, tendo como uma das regras a não interação pública com assuntos políticos. Tal regra, no entanto, nunca valeu muito para o apresentador Chico Pinheiro, que recentemente partiu para o ataque contra o presidente Jair Bolsonaro.
Fazendo uso de um versículo bíblico extraído do Evangelho de São João que diz “E conhecerei a verdade, e a verdade vos libertará”, tão utilizado por Jair Bolsonaro, Chico Pinheiro ironizou o temor de Flávio Bolsonaro, que tenta impedir na Justiça o andamento das investigações contra ele.
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
João 8:32 https://t.co/2FOnq0ZbkH
— Chico Pinheiro (@chico_pinheiro) May 30, 2019
Os ataques de chico Pinheiro aos Bolsonaro perpassa também também pelo autodenominado filósofo e guru dos Bolsonaros, Olavo de Carvalho, que acredita que a terra é plana. Em uma outra postagem no Twitter, o jornalista da Globo compartilha uma matéria sobre o avanço do debate sobre terraplanismo no Brasil, tendo como expoente justamente o astrólogo, radicado nos Estados Unidos.
— Chico Pinheiro (@chico_pinheiro) May 29, 2019
Efeito dominó
Os ataques de grandes nomes do jornalismo da TV Globo ao presidente Jair Bolsonaro não começou com Chico Pinheiro, mas com o âncora do Jornal Nacional, principal telejornal do país, William Bonner que, em uma postagem implícita no Twitter, criticou ataques feitos à imprensa, em uma massagem indireta ao presidente.
“Para a imprensa e a democracia, a gritaria hostil dos intolerantes pode ser até menos perigosa do que o silêncio amedrontado dos demais”, escreveu em sua conta no Twitter William Bonner, usando carinhas com expressões sangadas.
Além de Bonner e chico Pinheiro quem também atacou Bolsonaro em uma editorial no jornal O Globo, foi Miriam Leitão, especialista em economia e política, que classificou a gestão de Jair como ineficiente, e o presidente como inapto para o cargo que ocupa.
(TV FOCO)







