A China fez um apelo nesta sexta-feira à “coragem política” de Estados Unidos e Coreia do Norte, após o anúncio de uma reunião entre Donald Trump e Kim Jong Un sobre o programa nuclear de Pyongyang.
“Esperamos que todas as partes demonstrem coragem política para tomar as boas decisões”, afirmou o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Geng Shuang.
O presidente americano, Donald Trump, aceitou participar de uma reunião histórica até o fim de maio com o líder norte-coreano, Kim Jong Un, anunciou na quinta-feira um emissário sul-coreano.
Um anúncio espetacular, depois da divulgação na terça-feira de uma reunião em abril entre o dirigente norte-coreano e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, na linha de demarcação que separa os dois países.
O local e a data do encontro ainda não foram divulgados.
“Celebramos o sinal positivo que constitui este diálogo direto entre Estados Unidos e Coreia do Norte”, declarou Geng.
“A questão nuclear na península coreana avança na direção correcta”, completou.
A China, responsável por 90% do comércio exterior da Coreia do Norte, expressa alívio com a recente aproximação nas relações intercoreanas, depois das ameaças de guerra em sua fronteira proferidas por Pyongyang e Washington.
Ao ser questionado se a China tinha a intenção de oferecer o país como sede da reunião Trump-Kim, o porta-voz da diplomacia chinesa se limitou a responder que o país tem um papel “indispensável” para reduzir a tensão.