
A China negou nesta segunda-feira (24) que esteja em negociações com a União Europeia (UE) sobre o possível envio de tropas à Ucrânia para manter a paz após o fim do conflito.
“Os relatos são completamente falsos”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun, em entrevista coletiva.
O diplomata acrescentou que a posição de Pequim sobre a crise na Ucrânia é “coerente e clara”, ou seja, alinhada ao que o gigante asiático vem defendendo nos últimos três anos.
A China espera que todas as partes envolvidas cheguem a um acordo de paz justo, duradouro e vinculativo, aceito por todas as partes interessadas relevantes.
A posição de Pequim é baseada nos “quatro deveres” apresentados pelo presidente Xi Jinping.
De acordo com essa posição, todas as partes devem respeitar a soberania e a integridade territorial de todos os países, cumprir os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas, abordar as preocupações legítimas de segurança de cada nação e apoiar esforços que contribuam para uma resolução pacífica do conflito.
Por outro lado, o gigante asiático expressou recentemente sua disposição de apoiar a reconstrução futura da Ucrânia e enfatizou que forneceu quatro lotes de ajuda humanitária ao país desde o início do conflito.
De acordo com Li Ming, porta-voz da Agência Chinesa de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional, o gigante asiático “continuará a ser uma força positiva para a paz e estabilidade globais, bem como um defensor do progresso e da justiça globais”.
Nesse sentido, ele expressou a disposição de Pequim de oferecer assistência dentro de suas possibilidades, respeitando a vontade das partes envolvidas.
Com informações de Brasil 247.