Foto: Lynne Cameron - Manchester City/Manchester City FC via Getty Images

O astro Haaland foi poupado pelo técnico Pep Guardiola nesta terça-feira (11/10) e viu, do banco de reservas, o Manchester City empatar sem gols com o Copenhague, no Estádio Parken, pela quarta rodada da Liga dos Campeões. Além de não contar com seu artilheiro, o time inglês jogou com 10 homens no gramado desde os 29 minutos do primeiro tempo, quando Sergio Gómez foi expulso, e não conseguiu mostrar seu melhor futebol.

O resultado encerra a campanha com 100% de aproveitamento do time de Guardiola dentro do Grupo G, mas representa o décimo ponto somado, o suficiente para carimbar a classificação para as oitavas de final com três rodadas de antecedência. O Copenhague, por sua vez, tem apenas dois pontos e pode zerar as chances de vaga no mata-mata dependendo do placar de Borussia Dortmund x Sevilla.

O City entrou em campo sem sua principal arma ofensiva. Após ser titular nos 13 jogos disputados pelo time nesta temporada, e marcar 20 gols, Erling Haaland começou no banco de reservas pela primeira vez desde que foi contratado, uma escolha feita por Pep Guardiola com o objetivo de dar algum descanso ao grande astro do elenco e preservá-lo para o compromisso do final de semana, contra o Liverpool, pelo Campeonato Inglês.

Sem Haaland, o City fez um primeiro tempo de volume ofensivo, como o habitual, e balançou a rede aos 13 minutos, após uma linda finalização de Rodri, mas o gol não valeu. Conforme constatado pela revisão do VAR, Mahrez, que participou do lance, tocou a bola com a mão. A arbitragem de vídeo continuou trabalhando bastante e indicou um pênalti após toque no braço de Boilesen, do Copenhague. Na cobrança, Mahrez bateu no canto direito e viu o goleiro Grabara espalmar.

O VAR entrou em ação novamente alguns minutos depois, e a decisão foi das piores para o City. Sergio Gómez foi expulso por derrubar Haraldsson no momento em que o atacante avançava da meia-lua para dentro da área inglesa, prestes a ficar cara a cara com Ederson. Além da expulsão, o lance rendeu uma cobrança de falta que poderia ser perigosa, mas Haraldsson acertou a barreira.

O time dinamarquês conseguiu explorar a vantagem numérica, acuou o City e teve boas oportunidades. Na volta do intervalo, contudo, os comandados de Guardiola se reorganizaram e construíram maior presença ofensiva, embora tenham mostrado certa dificuldade na conclusão das jogadas. Além disso, não puderam evitar ceder espaços aos donos da casa. O cenário persistiu até o apito final, com o jogo aberto e chances criadas para os dois lados, porém sem gols. Mesmo diante da dificuldade, Guardiola não colocou Haaland.

Juventus

Em Israel, a Juventus enfrentou o Maccabi Haifa, pelo Grupo H, e aumentou a insatisfação da torcida após a derrota por 2 x 0 no clássico com o Milan, no último final de semana. Isso porque a equipe anfitriã saiu de campo vitoriosa, com uma vantagem de 2 a 0 construída diante do perturbado time comandado por Massimiliano Allegri, alvo de grande pressão nas últimas semanas.

Com apenas três pontos, a Juve fica na terceira colocação da chave e se complica bastante na briga por uma vaga na próxima fase, mas ainda tem chance de avançar. O Maccabi Haifa, que venceu pela primeira vez após três derrotas, também tem três pontos e ocupa a quarta posição.

O primeiro tempo foi terrível para a Juventus. Após Atzili abrir o placar para o Maccabi Haifa logo aos sete minutos, a equipe italiana teve de continuar a partida sem Di Maria, a partir dos 24 minutos. Isso porque o argentino, que vem frequentando bastante o departamento médico juventino, sentiu uma lesão na coxa direita e foi substituído por Milik. Depois disso, a Juve não conseguiu se recuperar e somou mais um episódio preocupante a este início de temporada. (Metrópoles)

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