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Um passageiro relatou à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que sua cachorra, Everest, foi impedida de embarcar em voo da LATAM no dia 24 de dezembro, apesar da documentação estar supostamente em ordem. Fausto Stauffer Junqueira de Souza também alega que a companhia aérea descumpriu protocolos relacionados ao transporte de sua filha menor de idade e afirmou que seu marido precisou de atendimento médico após o ocorrido, por conta do estresse da situação.

Na ocasião, que aconteceu na véspera de Natal, Fausto, acompanhado de seu marido, Thiago Miranda Silva, e de sua filha Laura Azevedo e Silva Stauffer, tentou embarcar em um voo da LATAM do Aeroporto de Brasília para o Rio de Janeiro. A família planejava viajar com sua cachorra, Everest, na cabine do avião.

Fausto relata que, apesar de ter previamente autorizado e pago pelo transporte do animal, Everest teve o embarque negado no momento do check-in. O passageiro afirma que, ao buscar esclarecimentos com a supervisora da companhia, aguardou cerca de 25 minutos antes de ser informado da negativa oficial às 16h49, poucos minutos antes do fechamento do embarque. Ele também alega que foi impedido de embarcar no voo, enquanto sua filha embarcou apenas acompanhada pelo padrasto, sem que documentos exigidos para essa situação fossem solicitados pela companhia.

Diante do ocorrido, o passageiro registrou uma denúncia na ANAC e na Polícia Federal, apresentando um atestado médico para comprovar as condições de saúde de Everest. Segundo Fausto, as ações da LATAM desrespeitaram protocolos e colocaram em risco a segurança de sua filha.

“Isso foi uma total desorganização da Latam, porque a passagem tinha sido comprada para a mesma, a caixa de transporte a gente já tinha no tamanho regulados pela LATAM, inclusive a gente mostrou a cadela dentro da caixinha, alguns funcionários tinham autorizado a saída da cachorrinha junto com a gente, mas outros não. Não existe, na realidade, uma regra formal. E a supervisora demorou tanto tempo, fazendo com que eu não embarcasse no voo”, relata Fausto.

Em resposta, a LATAM afirmou a IstoÉ que o embarque do pet foi negado devido à ausência de um atestado de saúde veterinária no momento do check-in e ao fato de a caixa de transporte apresentada não atender aos padrões exigidos pela companhia. A empresa informou que o passageiro foi reacomodado em outro voo na mesma data.

Sobre o transporte da menor, a companhia declarou que segue rigidamente suas normas para embarque de crianças. A LATAM também ressaltou que ofereceu atendimento médico ao passageiro Thiago durante o incidente.

A denúncia segue em análise pela ANAC e pela Polícia Federal. O passageiro busca medidas legais para o ocorrido, enquanto a LATAM mantém sua posição de que os protocolos foram seguidos.

Com informações de IstoÉ

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