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A PCERJ (Polícia Civil do Rio de Janeiro) interditou, nesta segunda-feira (3), uma clínica de estética clandestina em Campo Grande, na zona Oeste do Rio, que aplicava canetas emagrecedoras sem prescrição médica. A ação contou com o apoio da Decon (Delegacia de Defesa do Consumidor) e da Vigilância Sanitária Municipal.

A proprietária do estabelecimento foi presa em flagrante.

Também foram apreendidos medicamentos utilizados no tratamento de obesidade e diabetes, como o Mounjaro, sem registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), além de outros produtos injetáveis.

Veja imagens do local:

Canetas emagrecedoras

As canetas emagrecedoras são medicamentos injetáveis à base de agonistas do receptor GLP-1, como Ozempic, Wegovy e Mounjaro. Desenvolvidos originalmente para o tratamento do diabetes tipo 2, esses fármacos ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue e, de forma secundária, provocam perda de peso ao reduzir o apetite e aumentar a sensação de saciedade.

O tratamento é aplicado por meio de injeções subcutâneas semanais e ganhou grande popularidade depois de ser adotado por celebridades e influenciadores digitais, que impulsionaram o uso fora do contexto médico.

Os efeitos colaterais podem incluir náuseas, vômitos, constipação e refluxo, além de complicações mais graves, como inflamações pancreáticas e distúrbios da vesícula biliar. Há ainda o risco de recuperação do peso perdido após a interrupção do tratamento.

Com informações de CNN Brasil.

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