Nesta segunda-feira (14), o Fato Amazônico recebeu a denúncia de um grupo de funcionários do Colégio Lato Sensu em Manaus. Os denunciantes pedem para não identificar a unidade exata das ocorrências, mas conta com detalhes o ambiente que proporciona situações humilhantes e constrangedoras durante a jornada de trabalho.
Em uma lista com 18 itens, os denunciantes listam as atitudes da atual coordenadora geral do ensino infantil, para com os funcionários:
“Grita com os funcionários de forma que o setor todo escuta e algumas crianças já presenciaram tal atitude. Fala apontando o dedo; Pergunta acusando, supondo. Uma hora, é simpática e divertida. Depois, assume postura autoritária e fica mal-humorada. É impossível prever as reações dela, a mesma é inconstante, beira a loucura e a bipolaridade.”
Segundo os denunciantes, há funcionários em tratamento psicológico e em busca de aconselhamentos jurídico.
Além de forçar o funcionário a pedir demissão: “Primeiro ela o isola e tira todos as atividades que o funcionário fazia e aí começa a falar mal do funcionário e até mesmo manda alguém o vigiá-lo fazendo assim uma pressão psicológica.
Usa de xingamentos e agressões verbais: “Levante sua bunda da cadeira e vá atrás das professoras para dar meu recado, “Eu sei de tudo e vejo tudo”,” além de usar um funcionário para olhar as redes sociais funcionários.
Professor sem formação superior
Além dos itens referentes a coordenadora, há relatos de pessoas sem formação superior ministrando aulas para os alunos, jornada de trabalho excessiva, disparidades salariais em pessoas executando a mesma função e horário, entre outros.
Segundo os denunciantes, a coordenação tem conhecimento da situação e se omite, por isso a necessidade de expor o assunto para que alunos e pais tomem conhecimento da situação.
“Pedimos máxima urgência na apuração dos fatos e solicitamos ajuda de vocês pois temos a plena certeza que a direção nacional não sabe que isso acontece, caso contrário, não permitiriam esses fatos. Isso é um grito dos funcionários por socorro.”, afirmam os denunciantes.
“Até quando irão permitir esse tipo de Liderança? Até quando os funcionários ficarão sofrendo essas humilhações, constrangimentos, agressões verbais, atentados contra a dignidade e deterioração proposital das condições de trabalho, dentre outras tantas situações vividas no dia a dia? Até quando ficaremos sofrendo com essa violência silenciosa disfarçada de repressão na presença de trabalhadores, empregadores e gestores.”, indagam.
Diversas unidades
O Colégio Lato Sensu possui unidades em Manaus (AM): Ponta Negra, Adrianópolis, Centro e Cidade Nova, e em Rio Branco (AC).
A reportagem entrou em contato pelo número: 92 2123-9800 e os e-mails oficiais repassados. Até a publicação desta matéria não obtivemos retorno do Colégio Lato Sensu.
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